segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Sobre términos e viagens

Já não sei mais dizer se é um dia comum e também não sei dizer se ele é como todos os outros. Eu comecei a escrever isso às 20:35 de uma segunda-feira, 01/01/2018.

Eu não sei o que dizer, pra ser sincero, nem sei se eu tenho algo pra dizer. No momento, eu me encontro na Bahia, pra ser mais específico, Cansanção, mais específico ainda, Sítio das Flores, que é onde meus avós maternos vivem.

Pode parecer estranho isso, mas depois que o meu namoro acabou, as coisas ficaram melhores pra mim, ou eu simplesmente mudei meu jeito de ver as coisas, assim tornando elas melhores. Nos primeiros dias, eu tava realmente arrasado, sabe, chorando mesmo. Mas chegou um momento em que eu decidi que eu ia aprender a me amar e que eu ia me acertar comigo mesmo. E eu não posso deixar de citar como a presença dos meus amigos, das pessoas que eu amo, foram importantes pra que as coisas melhorassem.

Eu não sou um grande entendedor dessas coisas, eu tô falando isso por experiência própria, então pode ser que seja diferente com outros, mas se dedicar à alguma coisa que você gosta é um ótimo meio de esquecer de pessoas ou de problemas, porque isso simplesmente tira as coisas que não te fazem bem da sua cabeça, por mais que as vezes seja bom refletir sobre elas. Tem uma frase que eu gosto muito que diz que "mente vazia é oficina do diabo", não vamos levar pro lado religioso, digamos que o diabo são as coisas que te atormentam, as coisas que você não quer pensar, então no fim, é bom tentar ocupar sua mente com algo que te faça bem.

Eu decidi que ia aprender a tocar violão e isso foi uma das coisas que mais tem me deixado feliz nos últimos dias, todo progresso, mesmo que pequeno, é uma felicidade. Sair com meu amigo Nicollas pra tocar violão foi com certeza uma das coisas que me fez superar, mesmo a gente não conversando sobre o término, mesmo ele não me dando conselhos. As vezes a companhia de um bom amigo é tudo o que a gente precisa.

Teve uma coisa que mudou em mim e por mais que eu queira, eu não consigo explicar como aconteceu, mas eu simplesmente comecei a sentir muita gratidão pelas coisas boas que me acontecem. Eu não posso dizer que tá tudo bem e que minha vida tá perfeita, porque isso seria mentira, mas ultimamente eu tenho focado nas coisas boas, mesmo que sejam pequenas coisas, como rever as conversas antigas com a Marissol, tocar violão com o Nicollas, conversar com a Jéssica, que tem estado tão presente na minha vida... Entre outras coisas.

Nesse momento eu perdi o fio da meada, eu já nem sei mais do que eu tô falando, mas eu queria falar um pouco dessa viagem pra Bahia. Me desligar um pouco das coisas do dia-a-dia tem me deixado bem. Eu acredito que todos nós temos que viajar, nem que seja uma vez na vida, as paisagens, as pessoas, isso realmente vale a pena. A simplicidade das pessoas da Bahia comparada com as pessoas de São Paulo é muito grande, elas chegam até a parecer mais puras. Depois de passar anos em uma cidade onde os únicos animais que a gente vê são gatos e cachorros, chegar na Bahia e ver vacas, cabritos, cavalos, galinhas, jumentos, entre outros, é algo muito bom.

Talvez eu edite isso depois, porque se eu procurar bem no meu coração, eu sei que eu vou ter mais coisas pra falar. Mas no fim, eu só queria dizer que alguns males vem pro bem. As vezes a felicidade tá do nosso lado, a gente só não é capaz de enxergar.